Grupo Internacional de Trabalho e Consultoria
Membros

peter_bell.jpg (3981 bytes)Peter D. Bell é presidente da CARE, organização sediada em Atlanta, voltada para ajuda internacional e o desenvolvimento. No passado, serviu como: presidente da Fundação Edna McConnell Clark, instituição privada que busca melhorar as condições de vida dos pobres e marginalizados; sócio sênior do Fundo Carneggie para a Paz Internacional e presidente da Fundação Inter-Americana, agência que apóia o desenvolvimento popular na América Latina e no Caribe. O Sr. Bell trabalhou também como assessor especial do secretário e do subsecretário do Departamento de Saúde, Educação e Bem-Estar Social dos Estados Unidos, e serviu durante mais de dez anos no Programa Regional da Fundação Ford para a América Latina. É co-presidente do Diálogo Inter-Americano, presidente do Conselho Consultivo da Escola Woodrow Wilson [Universidade Princeton] e membro da diretoria da Fundação Mundial pela Paz.

 

"... nunca deixo de ficar horrorizado com a capacidade das pessoas de negar a dignidade e o valor básicos de seres humanos seus semelhantes. (...) Ao mesmo tempo, inspiro-me a cada dia nas pessoas que, (... ), estendem a mão às outras (não se importando com as aparentes diferenças), respeitam a sua dignidade, apóiam o seu potencial e afirmam a unicidade e a igualdade de todos os seres humanos. (...) Não tenho dúvida de que a sobrevivência de nosso mundo cada vez menor acabará dependendo da disponibilidade de todas as pessoas no sentido de respeitar, se não amar, umas às outras." - Peter D. Bell

 

ana_marie.jpg (8441 bytes)Ana Maria Brasileiro é coordenadora do Programa de Liderança e Representação das Mulheres do Banco Inter-Americano de Desenvolvimento, tendo servido anteriormente como chefe da Divisão Regional da UNIFEM para a América Latina e o Caribe, e do Programa da UNIFEM para Fortalecimento Político das Mulheres. A Dra. Ana Maria Brasileiro é especialista em questões de desenvolvimento e gênero, tendo trabalhado como oficial de programas sênior do UNICEF. Trabalhou também como: professora na Escola Brasileira de Administração Pública/Fundação Getúlio Vargas; diretora de pesquisa do IBAM, organização brasileira dedicada às questões de governo municipal e desenvolvimento urbano, e diretora executiva da Fundação Educar, que trabalha com educação de adultos no Brasil.

 

"Ser mulher, branca ou negra, faz grande diferença na nossa maneira de sentir o racismo e o preconceito. Como Gloria Steinem lembrou mais de uma vez à Força-Tarefa, o racismo se perpetua pelo controle dos corpos e mentes das mulheres. - Ana Maria Brasileiro

 

lynn_walker.jpg (7190 bytes)Lynn Walker Huntley é diretora da Iniciativa de Relações Humanas Comparadas, projeto da Fundação Educacional do Sul (Southern Education Foundation-SEF). Serviu anteriormente como diretora do Programa para Direitos e Justiça Social da Fundação Ford, entre outros postos. Foi subassistente da Procuradoria Geral e chefe da Divisão de Direitos Civis do Departamento de Justiça dos Estados Unidos, conselheira jurídica permanente do Fundo de Assistência Jurídica e Educacional da NAACP (Associação Nacional para o Progresso das Pessoas de Cor), conselheira jurídica geral da Comissão de Direitos Humanos da Prefeitura de Nova York, e colunista da revista Essence. É membro do Conselho de Diretores do Centro para Estudos Políticos das Mulheres, do Comitê de Advogados pelos Direitos Civis, da Igreja Batista Providence Missionary e do Centro Teológico Interdenominacional.

 

"Precisamos continuar a lutar contra o racismo, o sexismo e outras formas interligadas de opressão, não apenas porque seja a coisa certa a se fazer, embora o é. Nem lutamos apenas quando a vitória parece estar à mão, embora sempre cultivemos a esperança de prevalecer. Continuamos a lutar porque entregar os pontos e desistir seria assegurar que tudo está perdido e trair aquilo que nós representamos. Em última instância, lutamos para afirmar os nossos valores e dizer a que viemos." - Lynn Huntley

 
 

wilmont-james.jpg (6939 bytes)Wilmot James é professor e diretor do Corpo Docente em Ciências Humanas da Universidade da Cidade do Cabo. Serviu anteriormente como diretor-executivo do Instituto pela Democracia na África do Sul (Idasa). Lecionou na Universidade da Cidade do Cabo Ocidental, na Universidade de Indiana e na Universidade Yale. O professor James é membro da Diretoria da Fundação Ford, membro não-executivo da diretoria dos Diários Independentes da Cidade do Cabo (Independent Newspapers/Cape) e da David Philip Publishers (PTY) Ltd. O professor James presidiu a Força-Tarefa sobre Migração Internacional do Governo sul-africano.

 

"O fim do apartheid não significa o fim do racismo. É apenas o começo de uma nova luta em novo terreno. (...) William Makgodba recentemente se referiu a esse terreno como o ‘novo racismo’ . Quais são os contornos desse novo racismo? O primeiro é a intrusão, no domínio cinzento das relações interpessoais e da conduta semi-pública – domínio esse que se situa além do alcance da Constituição ou da lei – , de atitudes e convicções intimamente guardadas. Um segundo contorno (...) é a discriminação racial formal e informal. (...) Um terceiro contorno se manifesta nas atitudes daqueles que se beneficiam do supremacismo branco diante de programas ou propostas de ação afirmativa ou corretiva. (...) Um quarto contorno do novo racismo pode ser visto nos sentimentos que surgem quando os negros se aproximam do poder político e diante do exercício, por eles, desse poder." - Wilmot James

 

 

shaun_johnson.jpg (7906 bytes)Shaun Johnson é diretor-executivo dos Diários Independentes da Cidade do Cabo (Independent Newspapers/Cape) na África do Sul e membro do Conselho Consultivo Internacional dessa empresa a nível mundial. Foi diretor editorial de grupo da Independent Newspapers, editor-fundador do The Sunday Independent e editor do Cape Argus e do Sunday Star. O Sr. Johnson foi membro fundador do Conselho de Editores do Fórum Nacional de Editores da África do Sul (Sanef).

 

 

paulo_sergio.jpg (7317 bytes)Paulo Sérgio Pinheiro é professor e diretor do Centro de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo. Serviu como relator do Plano Nacional de Direitos Humanos do Brasil, relator especial para as Nações Unidas sobre Direitos Humanos no Burundi, e professor-visitante do Instituto Kellogg da Universidade de Notre Dame.

 

As eternas discussões sobre o mito da democracia racial e os benefícios da especificidade do racismo brasileiro precisam ser superadas imediatamente com políticas públicas urgentes e concretas para melhorar a condição de vida dos afro-descendentes. (...)Está na hora de tentar com todos os nossos esforços, na sociedade civil e no governo, promover mudanças sociais profundas. Essa é a melhor maneira de ir além do racismo. – Paulo Sérgio Pinheiro

 

edna_roland.jpg (7860 bytes)Edna Roland é coordenadora do Fala Preta, instituição voltada para a saúde das mulheres negras no Brasil. Já trabalhou como coordenadora do Programa de Saúde do Geledés - Instituto da Mulher Negra, em que foi membro da Coordenação Executiva. Edna Roland tem publicado numerosos artigos sobre questões como esterilização, política populacional, direitos reprodutivos e AIDS. Foi membro da Diretoria da Rede Nacional Feminista para a Saúde e Direitos Reprodutivos e da Comissão Nacional sobre Cidadania e Reprodução.

 

"... o mais profundo dano diabólico do racismo resulta na desumanização de suas vítimas -- no processo histórico de minar a capacidade dos povos negros de resistir à cooptação e à degradação de seus próprios valores positivos. Os frutos mais hediondos do racismo são a falta de esperança e o vazio de confiança e de fé em nós mesmos." Edna Roland

 

khela_shubane.jpg (6961 bytes)Khehla Shubane é oficial de pesquisa do Centro de Estudos Políticos. Fez a graduação em ciência política africana e teoria jurídica, com Khehla Shubane foi acusado, condenado e encarcerado na Ilha Robben (1976-1982) durante a era do apartheid na África do Sul. Teve papel ativo na Associação Civil de Soweto e ajudou a coordenar a Campanha Anticonselho Comunitário em Soweto. Foi do Comitê Executivo Nacional da Organização de Estudantes da Azânia e trabalhou no Comitê de Emergência entre os Pais de Alunos de Soweto, convocando a conferência em que foi formado o Comitê Nacional sobre a Crise no Ensino. Khehla Shubane é diretor da Sangonet (Fundação para uma Sociedade Aberta na África do Sul) e do Rand Merchant Bank.

 

"A discriminação racial assumiu diferentes formas no Brasil, na África do Sul e nos Estados Unidos, mas com resultados extraordinariamente semelhantes. (...) Não apenas aqueles que sofreram a opressão racial foram privados de seus direitos políticos de participar nos processos democráticos de seus próprios países, como também foi abrangente a desvantagem emanada da discriminação racial. Sua natureza era política, social e econômica." - Khehla Shubane

  

ratnamala.jpg (7624 bytes)Ratnamala Singh é pesquisadora da Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul. Antes disso, foi diretora-executiva do Centro de Desenvolvimento Científico do Conselho de Pesquisa em Ciências Humanas e professora e chefe do Departamento de Filosofia da Universidade de Durban-Westville. É membro do Conselho Editorial do The South African Journal of Philosophy e foi a primeira presidente da União Sul-Africana Democrática de Associações de Funcionários Universitários. Coordena o Grupo de Trabalho sobre Governança da Comissão Nacional sobre Ensino Superior e o Comitê Científico do Programa de Estudos sobre Gestão do Ensino Superior na África, da Associação de Universidades Africanas. Foi pesquisadora-visitante do Programa de Pesquisa sobre África Austral da Universidade Yale e professora-visitante da Universidade Rutgers.

 

"As lutas anti-racistas não terminam com as correspondentes vitórias constitucionais e jurídicas. A vigilância anti-racista constitui uma necessidade contínua. As estratégias anti-racistas precisam ser novamente conceitualizadas para dar substância à forma de uma democracia não-racial, assim como para assegurar que novas formas de racismo não venham a se enraizar em encarnações mais sofisticadas e complexas, portadoras, contudo, de idêntico efeito de exclusão ou subordinação."- Ratnamala Singh

 

gloria_steinem.jpg (7382 bytes)Gloria Steinem é escritora e editora-consultora de Ms., revista bimestral internacional fundada por ela em 1972. Seus escritos têm aparecido em vários periódicos, dentre eles a New York Magazine, revista semanal que Steinem ajudou a fundar em 1968 e na qual trabalhou como colunista política. Como ativista, Gloria Steinem ajudou a fundar a Aliança para a Ação das Mulheres (Women’s Action Alliance); o Forum Político Nacional das Mulheres (National Women’s Political Caucus) e a Frente de Mulheres Sindicalistas. É presidente do grupo Eleitores pelo Direito de Escolha (Voters for Choice) e presidente-fundadora da Fundação Ms. for Women, fundo multirracial de mulheres que apóia projetos populares para fortalecer mulheres e meninas.

 

"O racismo é uma invenção, uma fabricação completa e total que surgiu como justificativa para a conquista militar e jurídica por um povo da terra, do trabalho, da água e dos recursos de outro povo. (...) A justificativa comum do racismo em todos os três países e continentes explica as semelhanças entre nós. (...) As estruturas da desigualdade podem ser mantidas de formas diferentes. Na África do Sul, o racismo foi mantido utilizando-se um estilo culturalmente masculino: com normas claras, distância, autoridade militar e assim por diante. No Brasil, foi mantido por aquilo que poderíamos chamar de estilo feminino: isto é, perpetuando-se o mito de que somos uma família e está tudo bem, ao mesmo tempo em que se acusa os que apontam o racismo de ‘dividir a família’, da mesma forma que as mulheres são acusadas ao apontar a injustiça dentro da família patriarcal. Nos Estados Unidos, isso foi feito das duas formas: Norte e Sul, a nitidez do racismo sulista contra a mais sutil difusão do racismo nortista." Gloria Steinem

 

franklin_thomas.jpg (8422 bytes)Franklin A. Thomas é consultor do Grupo de Estudos TFF, iniciativa sem fins lucrativos centrada principalmente no processo de desenvolvimento da África do Sul. Já trabalhou como advogado da Agência Federal de Crédito Habitacional, promotor-assistente federal do Distrito Sul da Cidade de Nova York e vice-comissário para Assuntos Jurídicos do Departamento de Polícia de Nova York. O Sr. Thomas também foi presidente da Empresa para a Recuperação do Bairro de Bedford Stuyvesant, entidade voltada para o desenvolvimento comunitário, além de presidente da Fundação Ford entre 1979 e 1996. Foi coordenador da Comissão de Investigação sobre a Política dos Estados Unidos para a África do Sul, cujo relatório, Time running out (O tempo se esgota), foi publicado em 1981 e atualizado posteriormente.

 

‘’O racismo nos desgasta a todos nós, tantos às vítimas como aos outros. As atitudes e a conduta racialmente discriminatórias estão profundamente enraizadas nas nossas instituições e na nossa constituição psíquica individual. Muitas vezes não percebemos a existência das idéias baseadas em raça e as influências sutis e poderosas que estas exercem sobre nós. Como alguns já observaram corretamente, por meio de nossas políticas nacionais, e sobretudo de nossas ações e atitudes individuais, acabamos fazendo raça todos os dias." Franklin A. Thomas

 

tom_uhlman.jpg (7677 bytes)Thomas M. Uhlman é presidente do Grupo para Novos Empreendimentos da Lucent Technologies, empresa em que já trabalhou como vice-presidente sênior para Estratégia Empresarial, Desenvolvimento e Assuntos Públicos. Em 1995, o Dr. Uhlman entrou na AT&T como vice-presidente para Desenvolvimento Empresarial, após 12 anos na Hewlett-Packard. Na HP, liderou as atividades da empresa em investimento internacionais, alianças estratégicas e planejamento estratégico. O Dr. Uhlman também gerenciou, de 1983 a 1984, a Comissão Presidencial sobre Competitividade Industrial. Já lecionou direito, políticas públicas e governo na Universidade do Missouri. O Dr. Uhlman é membro das diretorias da McDATA Corporation e da American Electronics Association.

 

"Em primeiro lugar, combater o racismo é um imperativo moral. Além disso, porém, nos países que consigam remover as barreiras raciais vigentes, consideráveis ganhos econômicos ficarão ao alcance de todos. Nosso trabalho vem mostrando que, ao removermos as ineficiências econômicas que sustentam o legado do racismo, o bolo pode realmente expandir-se para todos." Thomas Uhlman

Comparativa de Relações Humanas
SEF -
Fundação Sulista de Educação
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